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Sóror Mariana - 2018 Foto Maringas Maciel.jpeg

Sóror Mariana

ÓPERA

Música de Júlio Reis (1863-1933)


Libreto de Júlio Dantas (1876-1962)

Uma estreia aguardada há três gerações

NOTAS DE PROGRAMA

Julio Reis foi grande pianista, crítico musical, maestro e compositor paulista da virada dos séc. XIX e XX, além de servidor público, viveu grande parte da vida no Rio de Janeiro. Além de vasta produção pianística, escreveu as óperas Heliophar (1922), Sóror Mariana (1920) e Marília de Dirceu (1910).


Julio Dantas, o grande literato português, escrevera peça teatral “Sóror Mariana” que transformou em libreto e autorizou seu xará compositor a montá-la.


Reis obteve do Congresso Nacional uma dotação de 30 contos para a montagem da ópera – quantia que nunca viria a receber. As dificuldades fizeram com que ele não chegasse a orquestrar a ópera: compôs a parte de correpetição e as partes de vozes.


O compositor morreu em 20 de setembro de 1933 e durante décadas seu filho Frederico Mário dos Reis tentaria obter do governo brasileiro a liberação da verba aprovada em 1915 e que permitiria a conclusão e a encenação de “Sóror Mariana”. Frederico Mário morreu em 1992, sem realizar o sonho de seu pai.


Em 2016, o pesquisador Gehad Hajar começa os estudos junto aos originais, disponibilizados pelo bisneto do compositor, o jornalista Fernando Molica, ansiando fazer a estreia mundial dentro da programação do Festival de Ópera do Paraná


A história versa sobre Mariana Vaz Alcoforado (1640-1723) freira portuguesa do Convento de Nossa Senhora da Conceição, em Beja. É considerada a autora d’As Cartas Portuguesas, famoso clássico da literatura mundial, dirigidas ao Conde e Marquês de Chamilly (1636-1715), que lutou em solo português durante a Guerra da Restauração.


No testamento materno Mariana fora nomeada monja do Convento da Conceição. Sem nenhuma inclinação mística, ela estava, pois, destinada à vida religiosa enclausurada.

Os amores com o Marquês de Chamilly, a quem viria pela primeira vez do terraço do convento, de onde assistia às manobras do exército, deve ter ocorrido por volta de 1667. Sóror Mariana pertencia à poderosa família dos Alcoforados, e o escândalo se alastrou.


Temeroso das consequências, Chamilly saiu de Portugal, pretextando a enfermidade de um irmão. Prometera mandar buscá-la. Na sua espera, em vão, escreveu as referidas cartas, que contam uma história sempre igual: esperança no início, seguida de incerteza e, por fim, a convicção do abandono.


Esses relatos emocionados fizeram vibrar a nobreza francesa, ao divulgaram a vida íntima de uma freira.

Gehad Hajar,

Diretor Geral

Fichas Técnicas 

SÓROR MARIANA

1920

Música de Júlio Reis (1863-1933)

Libreto de Júlio Dantas (1876-1962)

 

ESTREIA MUNDIAL

1º Temporada:

IV Festival de Ópera do Paraná | 2018

09 e 10 de Novembro | Auditório Salvador de Ferrante - Guairinha

• 2ª Temporada:

V Festival de Ópera do Paraná | 2019

1º e 2 de Novembro | Teatro Londrina - Memorial de Curitiba

Companhia Paranaense de Ópera

 

Direção Geral (descoberta, restauração de manuscritos, recomposição musical e textual, cenografia, direção de cena e direção musical)

Gehad Hajar

Piano

Jeferson Melo

Sóror Mariana

Josianne Dal Pozzo

Conde de Chamilly

Odair C. Sebaniski

Abadessa

Dayane Bernardi

Sóror Inés

Dani Prim

Sóror Simôa

Kenya Horst

Sóror Agostinha

Silmara Campos

Bispo de Beja

Caê Vieira (São Paulo)

 

Coro Lírico de Curitiba

 

Dani Prim

Josianne Dal Pozzo

Kenya Horst

Lucinete Vieira

Orly Bach

Silmara Campos

Silvany de Mello

 

Direção de Produção

Silvany de Mello

Figurinos e Adereços

Robson Ross

Diagramação de originais

Douglas Passoni

Auxiliar de restauração de libreto

Eleassar Baldur Rose (Santa Catarina)

Edição de Vídeo

Marcus Bonato (Espanha)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

• 3ª Temporada:

28 de Julho | 2024

Teatro Municipal de Portimão, Algarve, Portugal

 

Academia de Música de Portimão

Piano (direção musical)

Jeferson de Mello

Sóror Mariana

Michele Tomaz

Conde de Chamilly

Renato Cordeiro

Abadessa

Luísa Vaz Pinto

Bispo de Beja

Luís Carlos Figueiras

Sóror Agostinha

Carla Pontes

Sóror Inês

Beatriz Direito

Sóror Simôa

Teresa Feliciano

Diretor de Cena

Gehad Hajar

Coordenação Artística

Pedro Coutinho

 

Grupo Coral Adágio

Anne Bachelart
Carla Marques
Catarina Martins
Cátia Gonçalves
Cristina Machado
Edmeia Monteiro
Elisabete Gonçalves
Elisabete Sanches
Filomena Silva

Margarida Seromenho

Maria da Conceição

Maria Nobre

Mildred Boneca
Mónica Silva
Sintia Duarte

 

Produção Executiva

José Maria Simão

Direção de Produção

Helena Direito

Figurinos e Adereços

Robson Ross

Cenografia

Gehad Hajar

Cenotécnica 

José Maria Simão

Pedro Fernandes

Paulo Segurado

Ramalho

Diagramação de originais

Douglas Passoni

Auxiliar de restauração de libreto

Eleassar Baldur Rose (Santa Catarina)

Maquilhagem 

Liliana Ramos

Guarda-roupeiras

Filomena Silva

Catarina Martins

Iluminação

António Ribeiro

Direção de Cena

José Fernando

Frente de Casa

Helena Pereira 

Coordenação Musical do Coro

Mariana Rodrigues

Design

André Pereira

Coprodução

Câmara Municipal de Portimão

Associação Grupo Coral Adagio

Cartaz Sóror Mariana em Portugal 2024_ed

Guairacá Cultural

+55 41 99767-7000

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